O Tratamento da Dependência Química
Dr. Claudio JerônimoPsiquiatra especialista em transtornos mentaisO psiquiatra Dr. Cláudio Jerônimo, cujo consultório está localizado na região do Ibirapuera, é especialista em dependência química. Caso necessite de ajuda, poderá lhe ajudar com uma avaliação detalhada para fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) determinou classificações que podem auxiliar no entendimento do consumo de substâncias pelos indivíduos. Por exemplo, quanto à frequência:
– Uso na vida: uso de substâncias pelo menos uma vez na vida;
– Uso no ano: uso pelo menos uma vez nos últimos 12 meses;
– Uso recente ou no mês: uso pelo menos uma vez nos últimos 30 dias;
– Uso frequente: uso de seis ou mais vezes nos últimos 30 dias;
– Uso de risco: implica alto risco de dano à saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não causou doença física ou psicológica;
– Uso prejudicial: uso que já causa dano físico ou psicológico.
Na dependência química, muitos são os fatores que podem levar ao uso de drogas (ansiedade, depressão, busca do prazer, etc.). Quando a pessoa utiliza substâncias de forma abusiva e repetitiva, sem controle do consumo, provavelmente a dependência química se instalará e como se trata de doença biopsicossocial, os modelos de tratamento precisam de intervenções que contemplem diversas estratégias de abordagem do problema, considerando elementos biológicos, psicológicos e sociais.
Plano de tratamento:
Esta seção deve ser preenchida pelo profissional após o estudo das informações obtidas, de modo a garantir uma intervenção efetiva na mudança de hábitos e estilo de vida do cliente em tratamento, garantindo sua reabilitação biopsicossocial.
Hipótese diagnóstica: colocar todas as possibilidades diagnósticas (clínicas, psiquiátricas, neurológicas, etc.) e no tange à síndrome de dependência de substâncias explicitar as substâncias e os critérios preenchidos.
Fatores de risco: são aqueles que predispõem ao uso e dificultam o tratamento e o prognóstico do caso.
Fatores de proteção: são aqueles que auxiliam na manutenção da abstinência e na mudança de hábitos e estilo de vida.
Tratamentos:
Desintoxicação
A desintoxicação é o processo pelo qual o paciente e/ou cliente é afastado dos efeitos de uma substância psicoativa. Como um procedimento clínico, é o processo de afastamento da substância realizado de maneira segura e efetiva, de tal forma que os sintomas da abstinência são minimizados. A desintoxicação como um procedimento clínico implica que o paciente e/ou cliente seja supervisionado até recuperar-se completamente da intoxicação.
Medicamentos
Quando bem utilizadas, as medicações podem auxiliar na diminuição do comportamento de busca pela substância, ajudar no controle da fissura, tratar comorbidades, permitir manejo de intercorrências, entre outras abordagens.
Terapia cognitivo-comportamental
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido utilizada com sucesso no tratamento de problemas de uso de substâncias psicoativas, especialmente na prevenção de recaída auxiliando o dependente de drogas a identificar e lidar com as situações de alto risco perante a substância. As técnicas cognitivo-comportamentais ensinam habilidades relevantes para auxiliar na redução ou cessação do consumo da substância psicoativa e capacitam o indivíduo a lidar com outros problemas, que podem afetar os resultados do tratamento.
Internações
Internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário, mantendo o direito de pedir alta no momento que o desejar;
Internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro;
Internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física.
Segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo menos 28 milhões de pessoas têm familiares que sofrem com a dependência química no Brasil. Um dos maiores estigmas do diagnóstico de dependência química de dependência química está na impossibilidade de “cura” ou mesmo na dificuldade em lidar com os pacientes.
Entender a doença e suas características é essencial para que o profissional diminua frustrações e aumente as expectativas dos pacientes e/ou clientes e familiares acerca do tratamento.
Caso necessite de ajuda, agende uma consulta com o Dr. Cláudio Jerônimo!
Texto escrito por Adriana Moraes Psicóloga, especialista em Dependência Química.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Claudio Jerônimo Psiquiatra especialista em transtornos mentaisFormado em Medicina pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, o Dr. Cláudio Jerônimo da Silva possui residência médica em Psiquiatria pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
Registro CRM-SP nº 83201.