Quais são os tipos de dependência química?

A dependência de substâncias é um fenômeno que se caracteriza por padrões diferenciados de consumo. Pacientes dependentes químicos podem apresentar diversos graus de consumo, desde um consumo que no momento não gere prejuízos evidentes, passando por níveis que afetam determinados contexto da vida do indivíduo, até chegar a padrões que prejudicam intensamente sua vida, o que podemos considerar um nível grave de dependência.

Além disso, ao contrário do que muita gente pensa, não existe apenas um tipo de dependência química. E, pensando nisso, reunimos algumas informações a fim de te esclarecer melhor a respeito deste assunto. Sendo assim, confira tudo a seguir.

O que é dependência química?

Neurobiologicamente poderíamos dizer que, diante da exposição a uma substância psicoativa, o equilíbrio do sistema cerebral é abalado produzindo alterações que vão, gradativamente, determinar, além do surgimento da dependência, a gravidade da síndrome, quando estabelecida.

Antes que você saiba quais são os tipos de dependência química, cabe ressaltar qual é a definição para esta condição. Desse modo, a dependência química é caracterizada pela utilização abusiva de substâncias químicas. Perceba que trata-se do uso em excesso, e não do uso controlado, como a ingestão de álcool em algumas ocasiões.

As substâncias psicoativas têm o poder de dar prazer e bem-estar para o usuário, mas o vício se dá a partir do momento em que ela causa danos ao Sistema Nervoso Central. Alguns exemplos mais comuns, além do álcool, são  crack, cocaína e até medicamentos. Entendido o conceito, agora basta saber mais sobre os tipos de dependência química.

Tipos de dependência química

Para definir os diferentes tipos de dependência química, é necessário, antes, identificar a droga que é administrada, como: 

• Medicamentos (ansiolíticos ou anticolinérgicos, por exemplo);
• Repositores hormonais (esteróide e anabolizantes);
• Substâncias lícitas (álcool, tabaco e etc);
• Substâncias ilícitas (crack, cocaína, heroína e outras).

A depender do tipo de substância psicoativa ao qual o usuário é dependente químico, é possível que os sintomas sejam diferentes de acordo com as suas especificidades.

Entretanto, há uma lista que pode ser feita dos sintomas gerais que vão desde o âmbito social até a área biológica do indivíduo. Assim, eles atingem os dependentes químicos independentemente do tipo de droga usada. São eles:

1. Falta de cuidados pessoas, com a aparência e higiene básica;
2. Modificação drástica dos comportamentos;
3. Isolamento social;
4. Perda de rotina profissional;
5. Descaso com suas responsabilidades;
6. Náuseas, vômito, insônia, fadiga e etc.;
7. Problemas de ordem financeira.

Tratamento para dependência química

No âmbito do tratamento, é  essencial que uma avaliação cuidadosa identifique a natureza, os problemas e os objetivos apropriados e possíveis no tratamento. É importante também identificar os fatores que favoreceram a instalação da dependência e criar uma aliança terapêutica favorecendo o engajamento do paciente e/ou cliente no tratamento. 

Desse modo, os tratamentos podem ser os seguintes:

• Terapia em grupo (nos casos mais leves);
• Psicoterapia;
• Desintoxicação;
• Internações voluntárias e involuntárias (em casos mais graves);
• Diminuição da dose do medicamento de forma sistemática (nos casos de dependência em remédio).

A dependência química afeta diversos aspectos da vida do indivíduo, necessitando em muitos casos de uma abordagem multidisciplinar. Contudo, de qualquer forma e independentemente do tipo de dependência química, um profissional psiquiatra deve ser consultado para que haja o diagnóstico e o respectivo tratamento mais assertivo.

Portanto, agende sua consulta com o Dr. Cláudio Jerônimo.