Dependência química: quais dependências são tratadas?
A dependência química é considerada um problema de saúde pública, é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que vem crescendo na sociedade atual, é um problema crônico, que se caracteriza pela mudança no comportamento do indivíduo ao administrar determinadas substâncias psicoativas.
Essas substâncias podem ser tanto lícitas, como o álcool e a nicotina quanto ilícitas, como por exemplo, a maconha, cocaína e o crack. Além de ser considerada uma doença, ela ainda é considerada um transtorno mental, uma vez que o uso excessivo e descontrolado de drogas acaba por alterar a percepção desse indivíduo, que muitas vezes não tem consciência da sua situação.
Os dependentes químicos podem apresentar diversos graus de consumo, desde um consumo que no momento não gere prejuízos evidentes, passando por níveis que afetam determinados contextos da vida do indivíduo, até chegar a padrões que prejudicam intensamente sua vida, o que podemos considerar um nível grave de dependência.
As substâncias psicoativas são divididas entre:
– depressoras: é o caso das bebidas alcoólicas, do ópio, da morfina e de alguns tipos de medicamentos como tranquilizantes e ansiolíticos.
– estimulantes: como o tabaco, a cocaína, o crack e as anfetaminas.
– perturbadoras: como a maconha, o êxtase, o LSD e as plantas alucinógenas.
Principais sintomas da dependência química
Como a dependência química é um transtorno que ocorre de forma progressiva, nem sempre é fácil identificar os sintomas. De maneira geral podemos dizer que alguém que apresenta sintomas da dependência química sofre de:
– fissura ou craving: vontade descontrolada de uma pessoa em utilizar um tipo de droga;
– síndrome de abstinência: ela aparece quando o usuário permanece sem o uso da droga, o que causa alterações bruscas de humor, além de irritabilidade e outros sintomas físicos, como tremores, náusea, palpitação e alucinação;
– tolerância: o dependente sente a necessidade de doses maiores de uma determinada substância para alcançar os efeitos originalmente obtidos com doses mais baixas;
– mudanças de comportamento: as pessoas passam a se relacionar com um novo grupo de amigos, afastando-se dos antigos, e assume riscos, como mentir mais sobre o seu consumo de substâncias, expõe-se a riscos e ainda abandona interesses pessoais.
O dependente químico ainda pode apresentar problemas financeiros, brigas com pessoas da família, furtos e redução da produtividade no trabalho.
Tratamentos mais indicados para a dependência química
Normalmente, o tratamento se inicia com consultas para entender a motivação do indivíduo em realizar o tratamento e o profissional expõe os benefícios que o dependente químico alcançará ao interromper o uso de álcool ou drogas.
Não existe um único tratamento para a dependência química e o paciente e/ou cliente precisa se conscientizar de que é necessário um acompanhamento constante. O psiquiatra pode indicar alguns dos tratamentos possíveis, como:
– tratamento terapêutico: esse processo envolve profissionais especializados que avaliam o paciente e/ou cliente para estabelecer um tratamento de acordo com as suas necessidades;
– desintoxicação: é o primeiro passo do tratamento, realizada com assistência médica durante todo o período. Em alguns casos, a internação é recomendada para eliminar as substâncias psicoativas do organismo e amenizar os seus efeitos colaterais;
– psicoterapia: o especialista oferece ferramentas que ajudam o indivíduo a aprender a retomar o controle de sua vida. Durante a psicoterapia serão trabalhadas questões relacionadas à mente e os transtornos psicológicos, os malefícios do uso de drogas, a recuperação e o bem estar da saúde mental;
– dinâmicas em grupo: a troca de experiências ajuda a superar, aprender e conhecer as dificuldades de cada um;
– terapia ocupacional: tem como foco o restabelecimento do dependente químico por meio do trabalho e inclusão de novas atividades cotidianas auxiliando na ressocialização, autoconfiança e bem-estar;
– atividades físicas: são fundamentais para cuidar tanto da saúde física quanto mental do paciente, já que há liberação de endorfina, hormônio responsável pelo bem-estar.
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